quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

FORUM SOCIAL MUNDIAL

FORUM SOCIAL MUNDIAL

Belém, PA, abrigou, de 27 de janeiro a 1o de fevereiro, a nova edição do Fórum Social Mundial (FSM). Uma caminhada pelo centro de Belém - PA, (27), debaixo de muita chuva, marcou a abertura do 9º Fórum Social Mundial. Mais de 100 mil pessoas, procedentes de 150 países, estão participando do evento que debaterá, entre outros, os seguintes temas: a crise econômica mundial, as mudanças climáticas e as alternativas ao atual modelo de desenvolvimento.

Durante os seis dias do fórum, serão realizadas mais de 2400 atividades (plenárias, conferências, palestras, oficinas, eventos esportivos e culturais) sobre diferentes questões sociais, políticas, econômicas, culturais, religiosas, ecológicas etc.

Três grandes temas deverão dominar os debates: a preservação ambiental, sobretudo por ter como cenário a Amazônia, onde o desmatamento e a emissão de gás carbônico têm crescido; a crise do capitalismo globalizado; a guerra no Oriente Médio.

Entidades participantes convidaram os presidentes do Brasil, da Venezuela, do Equador, da Bolívia e do Paraguai. Se comparecerem, será em caráter pessoal.
Reza a Carta de Princípios do FSM que se trata de um evento destinado aos movimentos da sociedade civil contrários ao neoliberalismo e a qualquer forma de imperialismo, e comprometidos com a construção de uma sociedade planetária orientada a uma relação de sustentabilidade entre os seres humanos e a Terra.

Por almejar "o outro mundo possível", os participantes se empenham em conquistar uma globalização solidária que respeite os direitos humanos universais e o meio ambiente, apoiada em sistemas e instituições democráticas a serviço da justiça social, da igualdade e da soberania dos povos.
Tribuna livre e apartidária, não governamental nem confessional, o FSM não tem caráter deliberativo. Embora funcione como instância articuladora, não nutre a pretensão de ser um espaço de representatividade da sociedade civil mundial. Nele há plena diversidade de gêneros, etnias, culturas e gerações.
Espera-se que, do debate democrático no FSM, surjam propostas para resolver os problemas de exclusão e desigualdade social que o processo de globalização capitalista, com suas dimensões racistas, sexistas e destruidoras da natureza, impõe à maioria da humanidade.

Na caminhada que abriu o fórum reuniu várias histórias de pessoas que, em suas associações, comunidades, institutos, ongs e movimentos, trabalham pela garantia de seus direitos.

Construir juntos é a palavra de ordem neste Fórum, que segundo a organização contará com a presença de mais de 100 mil pessoas. Estão previstas mais de 2.000 atividades autogestionadas, coordenadas por uma infinidade de organizações, movimentos, ONGs e instituições.

O 9º FSM acontece num contexto de várias crises, na economia, meio-ambiente, cultura e política. Outros diriam, em uma crise do modelo de civilização, dada a gravidade do contexto em que nos encontramos. É diante desta realidade, que o Fórum transforma-se num encontro daqueles que acreditam que a mudança é possível e que ela só pode se concretizar com a participação de toda a sociedade.

Lá está dando sua contribuição o Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região

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