quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Brasil do Reality Show: O BBB é aqui!

Por Inácio José do Vale

“O Brasil é, muitas vezes, refém de explicações apocalípticas ou utópicas”.
[Sylvio Back, cineasta]

O Brasil é o caldeirão de tudo. Tudo se cruza na terra do pau-brasil. Babel é aqui. Babel do carnaval, do futebol, das religiões, da política caracul, de todas as raças e gostos. Portugueses e indígenas foram os primeiros protagonistas do reality show.

O reality show é a principal cultura do entretenimento do brasileirismo e brasílico. Tudo que planta por aqui nasce um reality show.

O Brasil é lindo por natureza, lúdico por se ludibriar, alegre por seu lúbrico e bizarro no humor mortal. Os protagonistas desse show são obcecados pelo blasonar e pela loucura da bravata.

No reality show “No Limite”: “Uma prova em que os participantes comeram de modo repugnante olhos de cabra”.

Das festas juninas que misturaram o sagrado com o profano: do carnaval para inglês ver; do futebol com a torcida do mesmo time brigando; da política corrupta; da sociedade do crack; da economia pirata, tudo por 1,99 e da mulher do glúteo que no “fundo” a propaganda é enganosa, tudo isso faz parte do reality show brasileiro.

Já dizia o escritor e jornalista Euclides da Cunha, autor de ‘Os Sertões’: “Temos uma sociedade pulha, covarde e sanguinária”. Isso se confirma em um Brasil que a população carcerária é de 446 mil pessoas e 48 mil homicídios por ano, uma das taxas mais altas do mundo.


O Brasil é excêntrico

Escreve o colunista J.R.Guzzo: “Sarney se queixa até hoje das 1200 greves, a maioria comandada pelo PT, que teve ao longo de seu governo, e já descreveu Collor como “um homem profundamente transtornado”. A vida passa, o mundo gira, e eis aí os três [Lula, Sarney e Collor], hoje, como os melhores amigos do mundo, como é que pode? Para o brasileiro comum, que tem pouca paciência, interesse ou respeito por política e políticos, a resposta e curta: é tudo safadeza”.

Disse o Lula para Dona Marisa, na visita que o casal fez, em 2006, ao Palácio de Buckingham: “E eu aqui, fazendo cocô no palácio da rainha da Inglaterra”.

O cenário da política brasileira é um reality show do cara sem vergonha. Têm muitos políticos que não tem vergonha do linchamento moral da população. Para essa gente não existe ética, respeito pela dignidade da pessoa humana e nem hombridade pelos seus familiares. Muitos desses políticos são crentes, religiosos e defensores de cultos, templos e seitas.

O nosso Brasil é conhecidíssimo pela espetacularização de Lula, pelo esoterismo de Paulo Coelho, pelo neo-espiritualismo de Zibia Gasparetto, pela teologia da prosperidade de Edir Macedo, pelas 56 mil seitas e religiões.


Reality Show das seitas

Vivemos a era do auto-sensacionalismo do reality show das seitas. Os líderes sectários promovem o culto à personalidade e usa da autopromoção dos demônios para seu glamour e status financeiro.

No Brasil tem demônio para tudo. A Indústria desses espíritos é muito lucrativa. Até já rendeu uma grande rede de televisão e uma financeira.

A simbiose desse comércio com o híbrido da mente capitalista resulta numa religião mafiosa e receptora de todo esquema anticristão. Os líderes sectários constroem templos pomposos e fingem para enganar o povo que se trata de igrejas cristãs, mas observando bem o reality show de seus cultos compreendemos que se trata de uma fraude celebrativa religiosa, que na verdade não passa de um triste teatro para arrancar dinheiro das pessoas sofredoras e frágeis emocionais pelos problemas que estão passando em suas vidas.

Babilônia também é aqui: “A Pátria amada e idolatrada” é um grande terreiro de ídolos, orixás, deuses e demônios na terra e na praia de sol de 40 graus. Aqui é a terra de Deus, mas, também é o chão de Marduque e Baal. Jesus é o caminho e muitos líderes religiosos estão cobrando caro demais o pedágio.

As alianças políticas e partidária se espelham no sincretismo religioso. A promiscuidade sexual segue o modelo das hieródulas. O sacrifício humano ao deus Moloque continua como sempre.

Política suja, religiões, seitas, crenças alienantes e interesseiras por bens materiais, sociedade hipócrita com o seu falso moralismo e a cultura de morte fazem parte do verdadeiro reality show brasileiro.

“A terra da Santa Cruz” é a terra do “Cristo Redentor” e a terra dos que desconhecem verdadeiramente o preço que custou a redenção da Cruz.

Desde o início, passaram por aqui e fizeram escola e lucram em nome da Cruz do Redentor até hoje, e, até durar esse país os monges loucos, pitonisas, fanáticos, fundamentalistas, sectários, messias, curandeiros, salvacionistas, místicos, santarrões, babalorixás, beatos, prestidigitadores, mitômanos, videntes, sebastianistas, conselheiros, virgens-santas, mártires, profetas, apóstolos, pastores, ‘bispos’, gurus, bruxos, magos, missionários, feiticeiros e evangelistas.


Conclusão

Não há dúvida que existe no mundo e no Brasil tupiniquim uma indústria poderosa para fabricarem boçais. A bênção e a maldição; a alta tecnologia e a extrema miséria andam de mãos dadas no Brasil. O esquema é eliminar o bom senso, a razão crítica para que tudo seja levado na palhaçada e na impunidade.

A ideologia maquiavélica é negar o verdadeiro conhecimento e passar muitas informações, banais, desnecessárias e prejudiciais. Levar o ser humano ao vazio, ao ridículo, ao nada. Condicionar a uma mente improdutiva, demente e cretina. Não ter posse do verdadeiro conhecimento é viver, cego escravo, infeliz e cavando a própria sepultura.

Não faça parte do reality show “do coitado”, “do enfezado”, “do inferninho”, “do danado” e “do estropiado”.
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Não dar mesmo pra concordar com este emaranhado de coisas e achar que Deus tem alguma coisa a ver com isso. ou não é verdade?
Leia em Mateus capítulo 7 e veja que são palavras de Jesus!
15¶ Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.
16Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?
17Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus.
18Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons.
19Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.
20Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.
21¶ Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
22Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
23E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

É AMAR É BOM!!!

TE AMAR A MELHOR ESTAÇÃO!

Porque aos altos montes subir e gritar?
Porque descer as profundezas do mar?
Não é preciso ir e voltar, nem se agitar!
Nada disso é preciso pra dizer te amar!

Quem ama não consegue esconder!
Quem ama, jamais vive só por viver!
A vida terá sempre um novo alvorecer!
Não irei fugir o que mais quero é te ver!

O amor terá sempre todas as suas estações
Primavera vai reflorescer em dias longos
Verão temperatura elevada, chuva de emoções!
Outono transa de verão e inverno um assombro!

O inverno enfim quando chegar não migre
Sendo a mais baixa temperatura, eu te aqueço!
Não queira nesta época hibernar, não me regre
Do contrario não posso resistir, eu enlouqueço!

Miranda

VAMOS LUTAR!!!



A LUTA o que nos leva a buscar os nossos sonhos.
É aquela centelha como de um pavio que salta de dentro.
É aquilo que nos muda e nos remete pra frente, a fé.
Que alimenta a vagarosa e velha alegria, que nos leva ao movimento.
Que nos faz voltar e começar do zero, mas radiante na pequena centelha.
Que a grandeza da luta nos faz diferentes!
A luta!


Miranda

AH! SE O MUNDO INTEIRO ME PUDESSE OUVIR...

Manter o povo desinformado é preciso!

15 de maio de 2008 Waldemar Rossi
Há mais de cinco séculos que a elite vem mantendo o povo trabalhador sem um bom serviço de educação pública. E há muitos é negado qualquer meio de escolaridade, gerando um alto índice de analfabetismo. Sem uma educação formal que o ajude a refletir e a ter conhecimento dos fatos como eles são, sem ter conhecimento dos problemas a partir de suas causas estruturais, o povo trabalhador se sente incapaz de decidir sobre seu próprio destino. Torna-se joguete nas mãos dos seus opressores e exploradores. Não por menos, já se vão mais de 120 anos que o povo "vota" escolhendo seus governantes. Melhor dizendo, vota escolhendo seus exploradores. Se o ensino público já era precário antes de 1964, tornou-se ainda mais rebaixado com a implantação da ditadura militar. A política dos militares cassou aqueles profissionais do ensino que conseguiram escapar da mediocridade e passaram a fornecer um grau de ensino libertador, ensino que permite e estimula o acesso à pesquisa, à reflexão e que, portanto, estimula também à busca das soluções para os problemas estruturais. Com a chegada do "tucanato" ao governo do estado de São Paulo, pela eleição de Mário Covas, deu-se um novo assalto ao já precário sistema educacional paulista. Professores foram demitidos, escolas fechadas, matérias eliminadas e salários rebaixados. Com isto, depois de 14 anos de governo do PSDB, a escolaridade do estado de São Paulo se tornou uma das piores de todo o Brasil, segundo dados oficiais. Alunos de 3ª série secundária têm dificuldade em ler e interpretar corretamente qualquer artigo de jornal. E os "tucanos" tinham lá suas razões – embora criminosas – para fazer o que estão fazendo: pretendiam ficar no poder político por mais de 20 anos seguidos e, com isso, garantir a imposição da política neoliberal à nação brasileira. Para conseguir tal proeza, o rebaixamento do conhecimento popular era fundamental, assim como contar com os serviços da mídia, enganadora e vendedora das ilusões capitalistas, essa que enxovalha nossos lares com as drogas tipo Faustão, BBB, novelas e outros circos, tipo o dramalhão da infeliz Isabella. Foi assim que tanto FHC no âmbito federal quanto Covas e Alckmin no estadual conseguiram vender gatos por lebres, ao desencadear o maior assalto ao patrimônio público, via privatização (privataria) das empresas públicas. Mas, para isso, os tucanos (como agora os governos petistas) contaram também com o enfraquecimento do movimento popular, sobretudo do movimento sindical, cujas direções das centrais mais tradicionais foram cooptadas pelo capital e passaram a defender os interesses da exploração. Não faz muito tempo, o governador paulista José Serra, também "tucano", veio a público informar que pretende privatizar nada menos que 18 empresas públicas do estado. Entre elas, empresas estratégicas como Metrô, SABESP, CESP, Nossa Caixa/Nosso Banco... Como previu a resistência dos trabalhadores organizados a esse seu desmando criminoso, Serra se antecipou e encomendou a perseguição aos militantes e lideranças sindicais mais combativos dessas empresas. No ano de 2007, orientou a demissão de dezenas de funcionários do Metrô, todos eles atuantes no movimento sindical e que se opuseram à sua privatização. No início deste ano, repetiu a dose com a demissão de centenas de trabalhadores da SABESP, com o discurso esfarrapado de que eram trabalhadores não concursados. Entretanto, não os substituiu por outros, tornando os serviços da SABESP mais precários que o habitual. Na última semana, começou o ataque à organização sindical da Nossa Caixa, ao demitir um dos seus mais experientes funcionários, dirigente sindical e ardente defensor da Nossa Caixa como banco do povo e não como mais um banco a serviço da espoliação capitalista. Demitiu o Didi (Dirceu Travesso), seu funcionário há trinta anos e dirigente nacional da Conlutas. Tornados precários progressivamente esses serviços públicos, Serra pretende dizer ao povo que o capital privado é mais competente que o Estado para administrá-los. E o povo, desorganizado, desinformado e manipulado pela mídia, acabará por engolir mais uma pílula de sua morte lenta e dolorosa. Tais fatos nos revelam o quanto é urgente desenvolver um trabalho educativo junto à juventude para que ela deixe de ser massa de manobra de políticos inescrupulosos e traidores da nação brasileira.
Waldemar Rossi é metalúrgico aposentado e coordenador da Pastoral Operária da Arquidiocese de São Paulo.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

ONDE ESTÁ TEU TESOURO???

Os vendedores de Cristo não suicidam mais

Por Ivan Cordeiro

O dinheiro evangélico virou mandinga de crente, está para além das necessidades econômicas e se mistificou de tal forma na pós-modernidade que até culto em seu favor já existe. O dinheiro está no centro da vida religiosa ocidental, e assim como Aristóteles sentenciou que os homens são convencidos por considerações de seus interesses, o dinheiro não é apenas objeto de interesse dos pajés, mas é alvo constante dos fiéis convencidos ou não. Em suma, o dinheiro é o deus evangélico. Contudo, pra não ficar em apenas um parágrafo, quero pensar um pouco mais com você a respeito deste assunto intrigante para a religiosidade cristã capitalista. A vida neste mundo de cá se resumiu na busca de um bom emprego para alcançar uma boa moradia e um bom carro. Os filhos, por exemplo, não são mais educados para o casamento, e sim, para o primeiro emprego. As faculdades estão lotadas de jovens que na sua maioria não serão éticos em sua profissão, pois estão simplesmente interessados na rentabilidade que o curso lhe proporcionará.Esta mentalidade medíocre tem sido corroborada pelos espaços religiosos que eficazmente desafiam seus membros para lutarem e se esgoelarem em busca da prosperidade financeira. O que deveria ser um espaço de confronto e oposição a esta realidade vem se conformando e pecavelmente se amoldando à mesma realidade. Os templos da religião deveriam ser oportunidades de escape e refrigério num mundo que incansavelmente tem escravizado e desfigurado pessoas a viverem além da lógica da sobrevivência. É insano sacrificar o ser em detrimento do ter.E o pior, se não bastasse toda essa bagunça desenfreada pelo ter, não se contentam em vender apenas suas consciências, mas vendem também o próprio Cristo. Humberto de Campos, talvez profano para muitos, em sagradas palavras bem disse que “Jesus está sendo criminosamente vendido no mundo, a grosso e a retalho, por todos os preços, em todos os padrões de ouro amoedado. E os novos negociadores do Cristo não se enforcam depois de vendê-lO.” É triste o fato de ter que aceitar a idéia de que tudo isso acontece debaixo dos nossos olhos e nada fazemos para mudar.Se não houver uma mudança radical de valores e princípios para um viver consciente, certamente o mundo será pequeno para tanta ganância, e talvez, quando a última árvore tiver caído, o último rio secado, o último peixe pescado, vocês entenderão que o dinheiro não se come! Arrependei-vos, pois, o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo. Amém!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A MÍDIA SÓ FAZ MÉDIA E NÃO MOSTRA A REALIDADE!!!

Polícia Civil do Gov Serra persegue Movimentos Sociais



A Cutrale Ocupa Terra Pública da União e Trabalhadores Rurais são presos no Estado de São Paulo.

Tem a presente nota a finalidade de esclarecer, informar e denunciar graves fatos decorrentes de conflitos.

1. Das origens da disputa

Em primeiro lugar, os esclarecimentos são necessários à compreensão das ocorrências conflituosas na região de Iaras e Borebi, pois, têm sua origem na apropriação de Terras da União por parte da Cutrale.
Há constatação de que os imóveis em questão são bens públicos federais, configurando-se ilegítimas e injustas, a posse e apropriação por parte da empresa, bem como as benfeitorias que são de má-fé. A Cutrale realizou o plantio das mudas de laranja já sabedora de que a área era pública federal, desde 03 de janeiro de 2006.
Nesse impasse, houve tentativa de negociação por parte dos órgãos federais com a empresa em relação às terras ilegalmente ocupadas. Negociação essa, que se arrastou por mais de dois anos, havendo até proposta de permuta de imóveis para que se apressassem as tratativas de acordo entre as partes.
O imóvel reivindicado pela União teve a imissão de posse concedida ao INCRA, em sede de Tribunal Regional Federal de São Paulo.
Mas, enquanto a CUTRALE mantinha conversações com os órgãos federais e com os trabalhadores rurais, a empresa obteve a cassação da imissão de posse e abandonou as conversações e a própria negociação para a possível permuta de terras.
O retorno à estaca zero, para a obtenção de mais de mil hectares de terras para a Reforma Agrária, causou absoluta revolta aos movimentos sociais que estavam na expectativa de serem assentados e, finalmente serem beneficiários do acesso à terra: essa é a verdadeira razão dos atuais conflitos fundiários na região de Iaras.

2. Das ações policiais

Informamos nesta nota que as ações da Polícia Civil e a decisão judicial que culminaram na prisão temporária de 7 trabalhadores rurais da região de Iaras, em 26 de janeiro do corrente, evidenciam a deliberada intenção de acirrar o conflito social.
A criminalização dos trabalhadores e a apreensão de equipamentos, objetos de uso pessoal, ferramentas de trabalho, e produtos agrícolas como defensivos, fertilizantes, calcário, óleo diesel e outros, dão mostras de arbitrariedade e pré-julgamento. Tais objetos são de uso regular e cotidiano de quaisquer agricultores, além do mais, não há comprovação por parte da Polícia de que esses bens sejam de propriedade da empresa denunciante.

Também é estranho que os trabalhadores rurais, ora detidos, jamais foram intimados oficialmente para prestarem esclarecimentos sobre o inquérito instaurado, sendo que têm endereço fixo e conhecido no Município onde moram.

A prática e a atuação das instituições envolvidas na repressão aos movimentos sociais, e sua conseqüente despolitização, reproduz a visão das classes dominantes e proprietárias de negarem, sistematicamente, o direito do povo de se organizar e reivindicar seus legítimos e constitucionais direitos.
Transformar o ancestral problema agrário brasileiro em crime comum tem sido a tática dos setores mais conservadores e truculentos da sociedade brasileira. É um atraso que pode impedir o avanço e o desenvolvimento do país com verdadeira justiça social.

3. Do espetáculo midiático

Por fim denunciamos, com veemência, que as prisões efetuadas preocupam-se sobremaneira em criar espetáculos na mídia, ao invés de respeitar a dignidade de cada trabalhador e de seus familiares em seu respectivo direito de defesa.
Enquanto as instituições envolvidas apressam-se em declarar culpados e condenados os trabalhadores, oferecendo todo o tipo de informações aos órgãos de imprensa, não são capazes de garantir sequer o direito constitucional de defesa, algumas vezes impedindo e outras dificultando o acesso aos autos aos advogados, que devem ter completo conhecimento das razões de tais ações penais, para a melhor defesa de seus assistidos.

Conclamamos por JUSTIÇA!

• A TERRA PÚBLICA DA UNIÃO É PARA A REFORMA AGRÁRIA
• CONTRA A CRIMILIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS

Assinam a Nota:

Associação Brasileira de Reforma Agrária/ABRA
Conselho Regional de Psicologia Sub-sede Bauru
Comissão Pastoral da Terra
Partido dos Trabalhadores-Bauru
Instituto Acesso Popular
Centro de Direitos Humanos Evandro Lins e Silva
Coletivo APEOESP na Escola e na Luta
FERAESP- Federação dos Empregados e Assalariados Rurais do Estado de São Paulo
POSL Nacional
PT São Paulo Secretaria Agrária
Centro de Defesa de Direitos Humanos Campinas
INTERSINDICAL
Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares – RENAP
CUT Estadual
Observatório de Direitos Humanos da UNESP
Centro de Defesa de Direitos Humanos Margarida Maria Alves
Grupo Contra a Violência e Violação dos Direitos Humanos
DCE da UNICAMP
Sindicato dos Empregados Rurais de Duartina
Núcleo Agrário do PT Nacional