OLHE OS VERDES DAS MATAS, O
IGARAPÉ QUE SE ARRASTA,
OLHE A DANÇA DAS ARVORES, E O
VENTO INQUIETO A VARRER,
OLHE A SONORA CASCATA, E AS
PEDRAS ESCARPADAS QUE DELEITAM-SE !
OLHE QUANTA VIDA NESSE VERDE,
REFLETIDA NAS ÁGUAS QUIETAS DO SONOLENTO IGARAPÉ, O VENTO A VARRER, FAZENDO
VIVER POR ONDE PASSA A CASCATA, TRAZENDO
FRESCOR AS INANIMADAS PEDRAS !
OLHE A NEBLINA PAIRANDO NO AR,
O SOL DISCRETO NO HORIZONTE À PONTAR, OLHE AS PRAIAS DO QUIETO MAR, AS GAIVOTAS
ADORNANDO O LUGAR, OLHE COMO É NORMAL TRAZER VIDA E A MORTE PARECE NEM OLHAR !
OLHE QUE SINTONIA NATURAL
NESSE ENCONTRO, O SOL ACANHADO QUERENDO
CHEGAR, A NEBLINA BAIXANDO SE VAI , O MAR A INTUMECER-SE ASSUSTANDO AS GAIVOTAS
ESPALHAFATOSAS QUE SAEM NUM LINDO REVOAR MOSTRANDO O QUE É VIVER.
Miranda
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